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ele está de volta
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Os melhores lançamentos literários em 2014

Nem só de “Game of Thrones” e Copa do Mundo um homem pode viver: é essencial separar algum tempo do seu dia (ou pelo menos semana) para ler um bom livro. Os benefícios da leitura são muitos. Mas para ficarmos apenas em alguns, estimula a memória, enriquece o vocabulário, incentiva a criatividade e — claro — é uma ótima forma de entretenimento.

Convencido? Ok. Pensando nisso pedimos para nosso leitor-e-agora-também-colunista Anderson Toni, um devorador assíduo de livros, para enumerar os 10 melhores lançamentos literários para homens em 2014. Inspire-se nesta lista e corra até a livraria mais próxima. O seu cérebro agradece.

1# Ele está de volta (Timur Vermes)

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Esta é uma obra que me chamou a atenção especialmente pela criatividade do autor. Nela, Hitler acorda na Berlim de 2011 e começa a disseminar, novamente, seus ideais bizarros. Seus novos contemporâneos o encaram como um imitador indiscutivelmente talentoso e que se recusa a abandonar a personagem.

O tom chistoso norteia o livro, paralelamente àquela boa demonstração de como os meios de comunicação podem influenciar uma nação. Já vimos essa história antes…

2# A queda de Napoleão (Jean-Paul Bertaud)

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Eis outro título que me chamou bastante a atenção. Trata-se de uma narrativa em ritmo de thriller sobre os últimos dias do império de Napoleão. O autor narra, tal qual num romance, a queda daquele que ditou, por uns bons anos, os caminhos políticos da França — e influenciou bastante vivamente os de toda a Europa. Dom João VI é testemunha!

3# O Cavaleiro dos Sete Reinos (George RR Martin)

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Não é necessária muita discussão para que, num grupo de amigos, se concorde que Martin é o autor de ficção do momento. Suas “Crônicas de Gelo e Fogo”, que atingiram popularidade histórica pela série Game of Thrones, se passam na vasta Westeros.

“O Cavaleiro dos Sete Reinos” é uma expansão da série original; situado no auge do império Targaryen – ou seja, antes dos eventos do primeiro livro – a obra descreve a trajetória de Dunk, jovem escudeiro que vem a se tornar cavaleiro, e Egg, o rapaz que o recém formado cavaleiro toma como escudeiro.

4# Zelota (Reza Aslan)

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Acredito ser interessante, independentemente de sua crença, ter contato com a visão histórica daquele que é, provavelmente, o maior líder que a humanidade já conheceu. Ora, influenciar pessoas mais de dois mil anos após seu nascimento não é pra qualquer um, certo? Nesta obra, o autor promete uma perspectiva histórica e desvencilhada de toda a mitologia que circunscreve a figura de Jesus de Nazaré.

5# Star Wars – A Trilogia (George Lucas, Donald F. Glut e James Kahn)

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Que tal apreciar a trilogia original (agora descrita como volumes IV, V e VI) da icônica saga Star Wars, em um único volume de capa dura, com ilustrações e todo bonitinho? Particularmente, a ideia me agrada. Certamente agradará aos demais apreciadores e aos fãs da trilogia.

6# O que é loucura? (Darian Leader)

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Eis um tema cativante. Pra você, o que é a loucura? É, de fato, difícil traçar uma definição intencional do termo “louco”. Em uma primeira análise, pensei em “louco” como “aquele que não age de maneira lógica e/ou racional”; mas, neste caso, teria necessariamente que tomar qualquer apaixonado como louco, da mesma forma que atos intuitivos seriam um belo sinal de demência.

Pensei, num segundo momento, que louco seria o indivíduo incapaz de controlar seus impulsos… O que incorreria no reconhecimento da loucura transitória, já que todo mundo deve ter “explodido” e/ou tido ao menos um acesso de raiva na vida. E aí, já se decidiu sobre como definir a loucura? Talvez esta obra forneça conhecimento que nos sirva de base para tanto.

7# Box God of War (Matthew Stover e Robert E. Vardeman)

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Particularmente, acho boxes e coleções a melhor maneira de acompanhar livros ou séries. Com eles, dá pra devorar toda a história numa seqüência só, sem ter que esperar anos (ou até décadas) para ver o desfecho da narrativa. Esta obra traz o conto que inspirou os excelentes games homônimos. Um deus te sacaneia; o que você faz? Obviamente sai chutando tudo pela sua frente até conseguir a cabeça do patife, certo? Bom, pro Kratos, pelo menos, não há dúvidas de que esta é a resposta.

8# O nobre deputado: um relato chocante (e verdadeiro) de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira (Márlon Reis)

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Márlon Reis é juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Maranhão, bastante reconhecido por seus esforços pela melhoria do sistema eleitoral brasileiro. Ou seja, tem cacife para escrever sobre o assunto. Esta é uma questão que sempre me instigou: o quão difícil deve ser manter-se fiel aos seus princípios quando se está rodeado de gente suja e poderosa? Quão difícil é manter sua cabeça no lugar? Eddard Stark que o diga.

É claro que ter consciência na hora de apertar aquele botãozinho verde nas urnas eleitorais é essencial, mas talvez o buraco seja mais embaixo. Talvez nossa pátria precise de uma completa reformulação nos Três Poderes. Esta obra fornecerá ao leitor uma noção do que está por debaixo do tapete.

9# Roleta russa (Jason Matthews)

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Narrativa no melhor estilo 007. Aqui, uma agente do serviço secreto russo tem como missão conquistar um agente da CIA (já vimos essa história…) a fim de obter informações imprescindíveis para sua organização. O auge da trama parece ser o embate intelectual entre os protagonistas, que certamente dá vivacidade ao conto.

10# Misery (Stephen King)

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Esta é uma reedição da trama lançada em 1987. Tanto melhor. O protagonista, que é um renomado escritor, sofre alguma espécie de acidente e é resgatado por uma simpática enfermeira aposentada. Enquanto recebe os cuidados desta prestativa senhora, o escritor percebe três coisas: a primeira é que a senhora tem um belo estoque de analgésicos. A segunda, é que ela é viciada nesses remedinhos. A terceira é que a mulher é louca.

Sua salvadora é, na verdade, uma grande fã das tramas do autor — que ficou particularmente descontente com o final de um dos livros. E é claro que a alternativa mais razoável pra superar essa GRANDE decepção é convencer o escritor a mudar o roteiro, certo? E que meio mais efetivo para fazê-lo senão torturar o infeliz até a exaustão física e psicológica? Pois é.