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O esporte, a superação e nós

Thiago Sievers Head de Parcerias

O texto “O esporte, a superação e nó” foi publicado originalmente em setembro/2012; veja aqui mais artigos da série “Clássicos ELH”, uma coletânea de textos atemporais em comemoração ao aniversário de 10 anos do El Hombre.

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Esporte é superação. Principalmente quando falamos de Olimpíadas. Os atletas, durante a atividade esportiva, chegam ao limite físico, psicológico e emocional – e muitas vezes até o ultrapassam. No auge do seu esforço o esportista comove e conquista a torcida de qualquer pessoa. É claro que também existe a questão do patriotismo, cada um torcendo pela sua nação. Mas quem se lembra de rivalidades quando observa um feito como o de Gabrielle Andersen em Los Angeles, 1984?

Disputando a primeira maratona feminina da história das Olimpíadas, a suíça completou os 42km quase se arrastando. Os médicos acompanhavam atentamente seus passos do lado de fora da pista de atletismo para socorrer a heroína caso ela sucumbisse ao cansaço físico antes de terminar a prova – o que parecia certo de acontecer. Contudo, eles somente a tiveram em seus braços quando Gabrielle cruzou a linha de chegada. Dentro do estádio só se ouvia aplausos e gritos de incentivo: todos em pé.

Não queremos maldizer a rivalidade, responsável por grandes emoções também. Mas enquanto a torcida impulsionada pelo patriotismo divide, a motivada pela superação une.

Observar a superação (tanto nos outros, como em nós) nos faz acreditar que, se não tudo, muitas coisas que acreditamos impossíveis são, pelo contrário, possíveis. É como se algo nos dissesse que temos muito mais a dar, que, se explorarmos os nossos limites, podemos sim conseguir aquilo que sonhamos. É inspirador.

A superação é virtuosa, é entusiasmante, é encantadora, é admirável e – eu diria – é até mesmo divina. Provar para si e para os outros que você é capaz; tirar força de algum lugar desconhecido, para então perceber que os limites são impostos por nós mesmos; realizar feitos que apenas em sonho pareciam possíveis. Como classificar isso?

Situações como aquela vivenciada em Los Angeles, em 1984, me faz pensar que a palavra “impossível” é criação humana. E mesmo que eu esteja errado, o que importa? O ordinário nós já temos.

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