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O Hybrid Air quer revolucionar o mercado dos híbridos

Felipe Lex Head de Marketing

O Hybrid Air é a aposta da vez.

Com seu inovador sistema desenvolvido pelo grupo PSA Peugeot-Citroën, que utiliza um motor hidráulico acionado por ar comprimido, ele será apresentada no Salão de Genebra, agora em março, e promete revolucionar o mercado dos híbridos

Ele combina um tradicional motor a combustão interna ao hidráulico, já citado acima, e pode operar em três modos diferentes:

1# Modo ar: Ótimo para a cidade. Neste modo é possível dar a partida e rodar em uma velocidade de até 70 km/h apenas utilizando o ar comprimido que alimenta o motor hidráulico. O recarregamento do cilindro é feito quando o motor a combustão entra em funcionamento ou através da desaceleração do veículo e frenagens que, de acordo com o fabricante, não passa de 10 segundos. E os números são surpreendentes. Quando se trafega pelas cidades, é possível fazer de 60 a 80% do percurso sem emitir uma molécula de CO² e com uma economia de combustível de 45%.

2# Modo gasolina: Indicado para estradas e rodovias. Funciona exclusivamente com o motor de combustão interna.

3# Modo combinado: Perfeito para arrancadas ou ultrapassagens. Neste caso, o modo é ativado colocando os dois motores em funcionamento, dando mais potência ao veículo.

O protótipo a ser apresentado é do Citroën C3 que vem equipado com um motor 1.2 de três cilindros a gasolina. Ele sozinho é capaz de render 82 cv que somados aos 40 cv extras do motor hidráulico lhe oferece 122 cv de potência total.

Além do C3, a PSA quer incorporar o sistema também no Peugeot 208, pois, além de ser mais econômico e de poluir menos do que os híbridos elétricos, seu custo de produção chega a ser 55% mais barato.

A previsão é de que o Hybrid Air seja lançados na Europa até 2016, com valores de 15 a 30 mil euros (45 a 90 mil reais).

Nós particularmente adoramos a notícia. O preço aqui no Brasil pode ser um pouco salgado, o que não é nenhuma novidade. Mas neste caso pode valer a pena, não só pela grande economia de combustível, mas principalmente por contribuir pela preservação do meio ambiente.

Quem sabe nosso país não acorda e resolve dar os incentivos necessários para que um dia possamos ter veículos como estes sendo produzidos por aqui.