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O saldo da passagem da Seleção pelos EUA foi positivo

Foi mais valioso por aspectos extra campo. Dentro das quatro linhas foi a mesma coisa, sem mudanças no estilo de jogo apresentado durante a disputa da Copa do Mundo (sem contar o jogo contra a Alemanha, obviamente).

Os amistosos da nova fase de Dunga na Seleção serviram mesmo para os jogadores sentirem como será o comando da nova comissão técnica – sem permissão para erros e com a formação do grupo como prioridade.

Os triunfos por placares mínimos contra Colômbia e Equador deram mostras que Dunga terá dificuldade, neste o início, para dar uma cara diferente ao time – se é que quer fazer isso.

Neymar segue como a solução única para um esquema tático defasado, com o sistema ofensivo cheio de dificuldades de criação. Apesar de eu ser contra a volta do técnico, sei que é impossível alterar o conjunto em apenas dois jogos com pouco tempo de preparo.

Mas um ponto vale destaque: Dunga não conseguiu criar uma unidade, contudo ao menos trabalhou jogadas e ensaiou cobranças de faltas como ocorreu no gol de Willian contra o Equador. Ponto positivo.

Fora de campo tivemos mostras de como será a postura da comissão técnica. Este, sim, o ponto que merece mais destaque.

O corte do lateral-direito Maicon foi um grande aviso de Dunga para a imprensa, torcida e, sobretudo, jogadores. Ele quer uma atitude diferente dos atletas. Quer profissionais, não boleiros. Quer responsabilidade e compromisso. Não irá tolerar atrasos ou exageros. Foi uma atitude corajosa, logo em sua primeira empreitada nesta sua segunda passagem. Há de se destacar.

Pelas atuações de jogadores, ressalto Willian, Miranda e Filipe Luiz. Os três foram bem e voltaram da experiência nos Estados Unidos com mais a comemorar do que somente as duas vitórias.

Portanto, hombres, concluo: no conjunto geral, a experiência foi proveitosa. Mas falta muito para alcançarmos o que seria o ideal. E muito tempo para a próxima Copa. Que bom!