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A solução de suas pescadas pode estar no prato

Sua alimentação está te deixando cansado

Thiago Sievers Head de Parcerias

Outro dia eu estava num restaurante com um amigo e duas amigas – elas na minha frente e ele ao meu lado. De repente, no meio da conversa, uma delas para tudo e começa a fazer um olhar de gato do Shrek enquanto diz “oh, tadinho” mirando o amigo. Fiquei confuso. No entanto, a confusão durou apenas o tempo que eu demorei para virar a cabeça e perceber meu camarada tombado na mesa. Em cima do prato e tudo. “Que é isso, meu filho?”, pensei. Eu já pesquei durante a aula, numa palestra sobre o sistema imunológico ou mesmo durante um animadíssimo 1×1 do Corinthians. Mas, assim, no meio do restaurante? Bem, vamos deixá-lo em paz e ir ao que interessa.

Se você também costuma pescar em momentos que não deveria, seguem 5 situações que possivelmente fazem parte de sua rotina alimentar e podem ser as vilãs de sua disposição.

1# Ficar muito tempo sem comer

Na verdade, isso, absolutamente, não é saudável. Mas, vai, para colocarmos na lista, digamos que você acredite ser. Os alimentos que ingerimos em nosso corpo provém uma substância essencial para a manutenção da vida orgânica: a glicose. Esse carboidrato é utilizado por cada uma de nossas células para a produção de energia. Especialmente as células do cérebro. Portanto, passar períodos de tempo maiores do que 3 horas em jejum em nada beneficia a sua disposição, uma vez que o nível de glicose diminui e, consequentemente, o seu xxxx energético. E então você fica cansado, irritado, chato, mal-humorado. Que nem a patroa de TPM.

O que fazer: coma em menos quantidade e com mais regularidade.

2# Comer pouco carboidrato complexo

Você substituiu o mousse de chocolate e a pizza velha do café da manhã pelo pão francês com manteiga e está achando que mandou muito? Ok, não podemos negar que melhorou, mas é hora de dar o próximo passo: passar a ingerir alimentos que contenham carboidratos complexos (como os grãos integrais). Muita quantidade de açúcar no organismo, ao contrário do que você possa pensar, não favorece nossa reserva de energia. O metabolismo celular é comprometido pelo excesso de açúcar pois ocorre um estresse oxidativo que acarreta no fenômeno conhecido como “caramelização” das células. Os açúcares brancos têm um impacto energético rápido no nosso corpo – as da mesma forma que vem rapidamente se vai. Então ficamos meio lento, zumbizão.

O que fazer: insira mais grãos integrais em sua alimentação. O carboidrato complexo necessita de mais trabalho do organismo para ser quebrado e gera picos menores de glicose, efeito oposto ao do carboidrato simples. Quem faz o trabalho de tornar a absorção dos nutrientes pelo nosso corpo mais lenta são as fibras, especificamente as solúveis. Portanto, prefira essas.

3# Não escolher os vegetais ideais para esse objetivo

Nesse item, não é que você esteja fazendo algo de errado – até porque vegetais nunca fazem mal -, mas é possível melhorar. Isotiocinato é um composto que está relacionado positivamente à proteína Nrf2 e essa ao ATP, um complexo químico responsável pelo armazenamento de energia. Um estudo concluiu que a ativação genética dessa proteína aumenta o nível de ATP. Simplificando, ingerir isotiocinato pode aumentar a sua reserva de energia.

O que fazer: comer alimentos que contenham isotiocinato como brócolis, repolho e qualquer tipo de couve.

4# Ingerir pouco ferro

Quem quer força, vigor e energia não pode abrir mão de ferro. Você come carne? Ovo? Grãos? Pimentão? Pão integral? Esses são alguns alimentos que têm boa quantidade de ferro em sua composição. Os alimentos de origem animal oferecem maior poder de absorção do ferro do que os de origem vegetal. Se você é vegetariano, portanto, precisa ficar ligado nessa questão.

O que fazer: comer alimentos que contenham ferro, ora.

5# Fazer dieta de restrição de carboidrato

Você pode pensar que esse item e o anterior é a mesma coisa. Mas não é. Você pode ingerir pouco carboidrato complexo, mas se empaturrar de carboidrato simples e, assim, não estará em uma dieta de restrição de carboidrato. É dessa situação que o item anterior trata. Já aqui nós vamos falar sobre essa famosa e peculiar dieta. Em termos gerais, uma pessoa precisa de 2000 calorias por dia. Uma dieta de restrição calórica, portanto, é aquela em que a pessoa ingere menos de 2000 calorias por dia. Acontece que é esse nutriente que fornece energia para o nosso organismo. Logo…

O que fazer: se você optar por essa dieta, tenha certeza que está sendo bem orientado ou que tem bastante conhecimento do assunto para depois não ficar dormindo no meio de uma DR. Porque aí o bicho pega.