Talvez alguém já tenha lhe dito que não se deve treinar por mais mais de 1 hora por dia. Mas pode ser que um outro alguém também tenha lhe aconselhado a não malhar por menos do que 50 minutos. E foi aí que a dúvida se instalou em sua cabeça. O que fazer? Quem ouvir?
O que propormos hoje é falar a respeito do volume de treino versus o tempo de treino.
Vamos supor que você realiza 6 exercícios cada um com 4 séries de 12 repetições, sendo que cada série dura 1 minuto e você descansa também por 1 minuto. Sendo assim, fazendo as contas básicas, seus exercícios terminarão em 48 minutos.
Você realizou um ótimo treinamento. Deu o descanso adequado entre as séries e utilizou um bom volume.
Agora vamos imaginar outra situação. Você realiza o mesmo treinamento (6 exercícios cada um com 4 séries de 12 repetições), mas utilizando a técnica do bi-set (saiba do que se trata aqui). Cada série continuará durando 1 minutos, no entanto, por utilizar o bi-set, não haverá descanso entre elas. Ou seja, em vez de fazer o treino em 48 minutos, você fará em 24, a metade.
Mais uma vez, você realizou um ótimo treinamento com um bom volume.
Agora, só por que o seu treino deu menos de 30 minutos você deveria continuar até completar 1 hora? Não.
Esse segundo treinamento, que aconteceu na metade do tempo do primeiro, pode ser considerado até mais intenso que o anterior do ponto de vista metabólico. Ambos buscam promover hipertrofia, mas de forma diferente. O tempo de duração ser menor não é um motivo para você aumentar o volume dos exercícios.
É preciso desapegar-se da orientação de duração do treino quando realizamos trabalhos em circuito (que engata um exercício no outro), com pouco ou nenhum intervalo de descanso. Dessa forma, você não causará um excesso de estímulo que acabará sendo prejudicial aos seus ganhos.
