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Este filme de 2013, que está bombando na Netflix, é mais atual do que nunca

Lançado em 2013, “Her”, de Spike Jonze, foi um marco no cinema, trazendo uma perspectiva única e emocionante sobre as interações humanas com a tecnologia emergente da inteligência artificial. Agora, dez anos depois, ele está em alta na Netflix, porque seu significado e relevância tornaram-se ainda mais profundos. “Her” se mantém cada vez mais atual, numa época onde a inteligência artificial está avançando a passos largos.

Qual é a história de “Her”?

“Her” se passa em um futuro próximo onde Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um escritor solitário, desenvolve um relacionamento romântico com uma inteligência artificial (IA) chamada Samantha (voz de Scarlett Johansson). Ao longo do filme, testemunhamos um diálogo complexo e emocionalmente carregado entre humano e IA, explorando temas de amor, solidão e a natureza da consciência.

A ascensão da Inteligência Artificial (IA)

Desde o lançamento de “Her”, a inteligência artificial tem se tornado cada vez mais sofisticada e presente em nossas vidas. Em 2023, assistentes virtuais como o ChatGPT e o Google Bard já são comuns e cada vez mais inteligentes. No entanto, ainda não atingimos o nível de personalização e consciência retratado em “Her”. Mesmo assim, com os avanços na linguística computacional, aprendizado de máquina e neurociência, estamos nos aproximando.

Por que “Her” é mais relevante agora do que nunca

O filme destaca, com muito sucesso, a relação íntima que desenvolvemos com a tecnologia. À medida que as IAs se tornam mais inteligentes e personalizáveis, a fronteira entre humano e máquina continua a se dissolver. “Her” serve como um lembrete poético e sombrio de quão profunda e pessoal essa relação pode se tornar.

Além disso, a questão da solidão humana na era digital, um dos principais temas do filme, tornou-se ainda mais relevante na sociedade atual. À medida que nos tornamos cada vez mais dependentes de tecnologia para comunicação e conexão, corremos o risco de nos isolarmos ainda mais.

Reflexões sobre a trajetória da IA

Como seres humanos, temos uma capacidade única de formar ligações emocionais, mesmo com entidades não-humanas. Conforme a IA se torna mais avançada, devemos considerar as implicações éticas e emocionais disso.

A IA está se tornando cada vez mais onipresente em nossas vidas, e seu crescimento não mostra sinais de desaceleração. Embora ainda estejamos longe de ter assistentes virtuais com consciência, como Samantha em “Her”, devemos permanecer conscientes dos impactos emocionais e sociais que esses avanços tecnológicos podem ter.

“Her” foi um filme revolucionário que antecipou muitos dos debates atuais sobre a IA. Dez anos depois de seu lançamento, o filme é mais relevante do que nunca, oferecendo um olhar fascinante e perturbador sobre o futuro da inteligência artificial. Se você ainda não viu, vale a pena assistir na Netflix e refletir sobre sua mensagem em nosso mundo cada vez mais digitalizado.

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