fbpx
creatina

Desmascarando a creatina: 3 mitos e 3 verdades sobre o queridinho dos atletas 

A creatina é um dos suplementos mais populares nas academias e centros de treinamento do mundo todo. Com a promessa de potencializar o desempenho físico e ajudar no ganho de massa muscular, muitos mitos surgiram em torno dessa substância. Enquanto alguns levantam bandeiras contra o seu uso, outros a defendem como um elixir para atletas e praticantes de musculação. Neste artigo, vamos desmistificar e confirmar algumas das afirmações mais comuns sobre a creatina. Antes de abraçar ou rejeitar esse suplemento, é fundamental separar o joio do trigo e conhecer a verdade por trás de cada afirmação.

Mito 1: Creatina causa danos renais

Há uma crença de que a suplementação com creatina pode prejudicar a função renal. No entanto, estudos mostram que, em pessoas saudáveis, a creatina utilizada em doses recomendadas não apresenta esse efeito colateral. A confusão pode ter surgido porque a creatinina, um marcador de função renal, pode aumentar com o uso de creatina, mas isso não reflete dano renal, apenas um aumento na sua circulação e subsequente eliminação.

Verdade 1: Melhora no desempenho de alta intensidade

É verdade que a creatina melhora o desempenho em atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso e sprints. Ela age como uma fonte de energia rápida para os músculos, aumentando a disponibilidade de ATP, a principal molécula de energia utilizada durante exercícios intensos e breves. Isso permite que os atletas executem um número maior de repetições ou mantenham uma velocidade mais elevada por mais tempo.

Mito 2: Creatina é esteroide

Um equívoco bastante comum é achar que a creatina é uma forma de esteroide anabolizante. Isso não é verdade. A creatina é um composto natural encontrado em alimentos como carne e peixe e também é produzido pelo corpo humano. Ela não interfere com os hormônios endógenos da mesma maneira que os esteroides anabolizantes fazem.

Verdade 2: Não é necessária fase de carga

A fase de carga, onde se consome uma quantidade maior de creatina durante os primeiros dias de suplementação, é muitas vezes recomendada para saturar rapidamente os músculos. No entanto, estudos indicam que isso não é estritamente necessário. Tomar uma dose diária consistente de creatina pode levar à saturação muscular em um período um pouco mais longo, mas com os mesmos benefícios finais.

Mito 3: Todos respondem igual à creatina

A resposta à suplementação com creatina varia de pessoa para pessoa. Alguns podem notar melhorias significativas, enquanto outros experimentam pouco ou nenhum benefício. Fatores como a quantidade de creatina já armazenada nos músculos e a dieta individual podem influenciar essa resposta. Não é correto, portanto, afirmar que a creatina terá o mesmo efeito em todos que a utilizam.

Verdade 3: Creatina beneficia o cérebro

Além dos músculos, o cérebro também consome ATP e, portanto, pode se beneficiar da suplementação com creatina. Pesquisas iniciais sugerem que ela pode ajudar a melhorar a função cognitiva, especialmente em situações de privação de sono ou exercícios mentais extenuantes.

Conclusão: Informação e responsabilidade!

Antes de iniciar qualquer suplementação ou rotina de exercícios, é crucial consultar um médico para garantir que não existem contraindicações ou riscos à saúde. Além disso, ao entrar na academia, procure sempre o auxílio de um treinador qualificado. Eles poderão ajudá-lo a realizar os exercícios corretamente, otimizando os resultados e minimizando o risco de lesões. A creatina pode ser uma aliada poderosa na sua jornada de treinamento, mas deve ser usada de maneira informada e responsável.